Ana Lúcia rechaça denúncias de Roriz
Deputada explica, entretanto, que o Sintese não defende professor que não cumpre obrigações
A deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) ficou surpresa, ao tomar conhecimento das declarações do prefeito de Santana do São Francisco, Ricardo Roriz (PT), envolvendo problemas com professores daquele município. "Acho que ele deveria sentar com o sindicato, e o sindicato precisa fazer ata. Não tenho conhecimento destes dados que ele coloca de alcoólatras e faltosos. O Sintese nunca defendeu nenhum professor que não esteja cumprindo com suas obrigações. Inclusive, o que mais a gente luta é para que os professores voltem para as salas de aulas. Porque toda sociedade sabe que você tem que ter uma média de um professor para 25 alunos", explicou, garantindo que o Sintese tem mobilizado as comunidades para matricular os alunos. "Então, não é verdade".
Segundo Ana Lúcia, se isso, de fato, estiver acontecendo, é de forma isolada, e o prefeito em momento algum informou o problema ao Sintese, que se fosse comunicado teria sentado com ele para encontrar uma solução. "O alcoolismo é uma doença. Se tem algum colega alcoólatra, cabe exatamente à Secretaria de Educação junto à Secretaria de Saúde buscar uma forma de tratamento, e com a colaboração do sindicato. Com relação a algum ato de irresponsabilidade, compete ao administrador e ao gestor às medidas necessárias: inquérito administrativo. Não compete ao sindicato punir ninguém. Se há algum professor faltoso, ele abra inquérito administrativo", sugere.
Sobre a acusação feita pelo prefeito de que há professores afastando os alunos da escola, Ana Lúcia entende que a Secretaria de Educação deve buscar uma forma de preparação dos professores, apresentar alternativas e condições de trabalho. "Cadê o material pedagógico? Qual a atração? O retrato que tenho das escolas de Santana do São Francisco, são escolas com problemas sérios. Inclusive de limpeza. De higiene. Até caixa d água sem tampa tem. E eu solicitei à Vigilância Sanitária para fiscalizar. Ele precisa, como gestor, corrigir estas questões e chamar seus assessores para construir um projeto pedagógico que motive as crianças e os adolescentes a frequentarem as escolas", entende Ana Lúcia.
Fonte: Da redação do Universo Político.com
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